Mesmo maratonas consumindo grande parte de nosso tempo livre, e às vezes até o que não está livre, não temos noção dos reais efeitos desse hábito em nossa saúde.

De acordo com o canal AsapSCIENCE, passar grandes períodos na frente de telas, não é tão nocivo quanto já foi, mas continua tendo efeitos drásticos.

Nos anos 60, as televisões emitiam raios-x com cem mil vezes mais radiação do que é considerado seguro hoje.

No entanto, continuamos mudando nossas vidas por conta de telas. Por exemplo, normalmente piscamos dezoito vezes por minuto, o que diminui drasticamente quando olhamos para elas, causando vista cansada e dor nos olhos, o que felizmente são efeitos a curto prazo.

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Ao longo prazo, todavia, crianças que crescem passando grande parte de suas vidas em ambientes fechados, adquirem problemas de desenvolvimento que afetam suas vidas como um todo. Um deles sendo a miopia, que poderia ser evitada por um contato maior com raios de Sol.

Sabemos que o sedentarismo é uma questão da geração tão acostumada com o entretenimento dentro de casa, mas algo a ser considerado é que pessoas que não assistem muita televisão, ou usam celulares com alta frequência, tendem a perderem mais calorias do que as que têm esse costume.

Ao contrário do que muitos pensam, assistir televisão antes de dormir pode tanto piorar a qualidade de sono, quanto causar infertilidade em homens.

Porém, o dado mais assustador quanto essa rotina é ligado diretamente com nossas expectativas de vida. De acordo com pesquisas, uma hora assistindo televisão equivale a menos 22 minutos de vida.

O melhor a ser feito, na verdade, é compensarmos esse hábito com atividades físicas e em ambientes externos, por que afinal, quem vai abrir mão de assistir aquela série nova da Netflix apenas horas depois de seu lançamento?

De grão em grão, tanto bate até que fura.