#Contos por Ian Perlungieri
Lá estava eu, parado, observando uma quantidade infinita de barbantes.
Contei-os, mentalmente.
Seria possível entrelaçá-los? Fazer nós com todos os barbantes?
Comecei a missão que parecia impossível.
Um tempo longo e indeterminado passou. Minha cabeça doía, meus dedos estavam dormentes e meus olhos ardiam. Entretanto, finalmente, atingi meu objetivo. Nós infinitos foram feitos.
Foi então que notei que restava um barbante. Um. Único. Solitário. Não havia mais nós possíveis.
Guardei o barbante.
Nunca houve nós. Por mais que eu tentasse, nós desapareceriam. E o barbante solitário choraria em meu bolso, pois ele achou que haveria nós infinitos.
Contei-os, mentalmente.
Seria possível entrelaçá-los? Fazer nós com todos os barbantes?
Comecei a missão que parecia impossível.
Um tempo longo e indeterminado passou. Minha cabeça doía, meus dedos estavam dormentes e meus olhos ardiam. Entretanto, finalmente, atingi meu objetivo. Nós infinitos foram feitos.
Foi então que notei que restava um barbante. Um. Único. Solitário. Não havia mais nós possíveis.
Guardei o barbante.
Nunca houve nós. Por mais que eu tentasse, nós desapareceriam. E o barbante solitário choraria em meu bolso, pois ele achou que haveria nós infinitos.
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