#Contos por Ian Perlungieri
Lá estava eu, parado, observando uma quantidade infinita de barbantes.
Contei-os, mentalmente.
Seria possível entrelaçá-los? Fazer nós com todos os barbantes?
Comecei a missão que parecia impossível.
Um tempo longo e indeterminado passou. Minha cabeça doía, meus dedos estavam dormentes e meus olhos ardiam. Entretanto, finalmente, atingi meu objetivo. Nós infinitos foram feitos.
Foi então que notei que restava um barbante. Um. Único. Solitário. Não havia mais nós possíveis.
Guardei o barbante.
Nunca houve nós. Por mais que eu tentasse, nós desapareceriam. E o barbante solitário choraria em meu bolso, pois ele achou que haveria nós infinitos.
Ilustração de Fernando Simões

 

 

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Meu nome não é Alex DeLarge, nem Tyler Durden, nem Mort Rainey. Nunca me chamaram de John Keating. Não sou Ed Bloom, nem Joel Barish. Scott Pilgrim, Carl Allen, Bruce Wayne, Rainer Wenger. Nenhum destes é meu nome. Sou apenas uma peça de um tabuleiro.