#Comportamento por Ian Perlungieri

Com o Youtube, Facebook, Twitter e outras redes sociais, torna-se cada vez mais evidente a busca desesperada pela fama.

Alguns ficam conhecidos acidentalmente devido a vídeos sobre o Bar Mitzvah ou algo parecido, porém muitos vídeos, tweets e status do Facebook são tentativas frustradas de tornar-se popular.

A questão que não quer calar é: por quê? Por que, afinal, as pessoas querem tanto ser famosas? Ser renomado não o tornaria melhor que ninguém, nem ampliaria a inteligência ou a beleza do indivíduo em questão. Dinheiro, talvez? O que é melhor? Ser um popular pobre ou um anônimo rico?

Boa parte dos anônimos em busca da fama acredita que “popularidade” e “dinheiro” são sinônimos, mas não são. Assim como “popularidade” e “respeito” também não. Ser popular é ser conhecido. Apenas isso. No entanto, há muitos famosos ricos e respeitados confundindo, portanto, a mente de grande parte dos anônimos.

Contudo, há outra teoria. A necessidade de ser conhecido, talvez, seja muito mais profunda que a busca por dinheiro e/ou respeito. Talvez seja uma necessidade de ser lembrado, pois, apesar de evitarmos pensar no assunto, somos mortais. Nascemos, vivemos e morremos. Este prazo de validade que nós temos leva-nos a uma tentativa insana de nos tornar imortais. Como não é possível fazer isso com o nosso corpo (ainda), tentamos fazer com o nosso nome. A busca pela fama é uma busca pela imortalidade.

Sendo assim, queremos dinheiro, respeito e imortalidade. Não podemos nos contentar em viver anonimamente, trabalhando em algo que gostamos e conquistando, com luta, o respeito das pessoas? Aparentemente, não.

No entanto, tais desejos são humanos e suponho que apenas sejam prejudiciais quando algum indivíduo se sujeita a algo desagradável na tentativa de obter sucesso. Desconsiderando tais pessoas, a busca pelo eterno é válida o bastante para que seja feito um post no Newronio sobre o assunto.

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Meu nome não é Alex DeLarge, nem Tyler Durden, nem Mort Rainey. Nunca me chamaram de John Keating. Não sou Ed Bloom, nem Joel Barish. Scott Pilgrim, Carl Allen, Bruce Wayne, Rainer Wenger. Nenhum destes é meu nome. Sou apenas uma peça de um tabuleiro.