O fade out na música, foi regra de tudo que foi mais ouvido no rádio desde sua invenção em 1918, mas tem desaparecendo lentamente das listas da Billboard nos últimos tempos.

Clássicos como “Strawberry Fields Forever” e “Hey Jude”, dos Beatles, fazem uso desse artifício. A apresentação de Hey Jude na televisão, depois de anos em que os Beatles não se apresentavam, precisou de diversas tomadas e edição extensiva para que o efeito fosse recriado.

No entanto, não temos grandes hits que fazem o mesmo há anos. Exceto “Work”, parceria de Rihanna e Drake.

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“Work” foi uma das músicas que passou mais tempo na lista de músicas mais escutadas da Billboard em 2016 e é um exemplo de músicas que são valorizadas pelo “fade out”. “Rolling in the Deep”, primeiro sucesso de Adele, e “Somebody that I Used to Know”, Gotye, uma das músicas mais populares em 2011, sofrem com términos abruptos, que fade outs impediriam.

Embora às vezes visto como uma forma “preguiçosa” de artistas terminarem suas músicas, o “fade out” possibilita que não percebamos o final efetivo da música em questão  (um possível motivo para parecer que “Work” tocou incessantemente em nossas cabeças por dias).

O programa Ear Worm, da Vox, que analisa o mundo musical, entrou mais afundo na importância e possível retorno dos “fade outs” em seu vídeo.

De grão em grão, tanto bate até que fura.