A Disney traz centenas de histórias incríveis para a cultura popular há gerações: suas animações alegres e coloridas inspiram as pessoas e deixam o mundo cheio de fantasia. Isso não seria diferente para Floyd Norman, que após ver Dumbo sentiu-se motivado a seguir uma carreira artística como animador, fazendo aulas de arte e aperfeiçoando sua técnica até atingir seu sonho: ser o primeiro animador afro-americano da Disney.
É essa a história que o documentário Floyd Norman: An Animated Life vai contar, a de um rapaz que cresceu na classe-média de Santa Barbara durante os anos 1930 e teve acesso a oportunidades que a maioria das pessoas não conseguiu, ascendendo até conquistar seu emprego Disney, criando animações históricas como A Bela Adormecida, Mogli, Mulan e Toy Story 2.
A primeira parte do filme conta uma história inspiradora de um jovem sonhador que superou diversos obstáculos, como pessoas que não queriam trabalhar com ele por questões racistas. A segunda parte destaca questões mais problemáticas, como a sua aposentadoria forçada aos 65 anos, que desabilitou uma mente criativa extremamente capaz de exibir seu trabalho por conta de sua idade. O filme também traz extratos interessantes de bastidores da criação de grandes animações.
A Disney não foi apenas uma inspiração ou uma empresa onde trabalhou, mas também um grande pilar de sua vida (o artista trabalhou em animações até quando estava exercendo serviço militar na Coreia). Com a morte de Walt Disney, Norman criou sua própria produtora, a Vignette Films, que fazia produções sobre a história e cultura negra. Ele também fez alguns trabalhos para Hanna-Barbera, mas não importa onde sua carreira o levava, Norman sempre voltava para a Disney.
Um dos pontos altos do filme é mostrar além, da história de Floyd Norman, seu envolvimento emocional com a Disney a arte. Floyd Norman: An Animated Life foi dirigido por Michael Fiore e Erik Sharkey, foi exibido por um curto período de tempo nos cinemas esse ano e está disponível na Netflix.