Já tivemos Drones assassinos, cinegrafistas, entregadores, espiões… mas drones músicos ainda não haviam aparecido por aí.

A complexidade e precisão de movimento necessários para se tocar um instrumento musical pareciam estar além da capacidade de manobra deles.

Mas isso não é mais o caso. Com algumas ideias bem interessantes e algumas pequenas adaptações, a KMel, empresa especializada em robótica, criou uma orquestra somente de drones.

O resultado é de espantar.

A primeira música é “Also sprach Zarathustra”, de Strauss, também conhecida como “aquela música de 2001: Uma Odisseia no Espaço”; a segunda é “Carol the Bells”, famosa canção natalina (que não perdeu nada de natalina na execução mecânica); e por último o icônico hino nacional estadunidense, em uma clara homenagem à Jimi Hendrix e sua performance em Woodstock.

Vale lembrar que no começo do mês, o grafiteiro Katsu apresentou um modelo Open Source de drone que era capaz de grafitar lugares não acessíveis de outras maneiras.

Nas palavras do próprio Katsu, fazer arte por meio do drone é como uma parceria: os traços e movimentos são ditados tanto pelo controlador quanto pelas limitações do robô.

Será que estamos cada vez mais próximos do cenário imaginado por Isaac Asimov (autor da obra literária máxima dos robôs, “Eu,Robô), em que humanos e robôs têm que conviver e, juntos, refletir sobre a vida e o que é ser humano?

Bem, talvez não precisemos ir tão longe. Por enquanto, podemos nos contentar em jogar futebol com eles!

 

Minha barba. Minha vida.