Zé do Caixão arrepia na ESPM.

Tudo começou em junho, quando Ruy Lindenberg, um dos publicitários mais respeitados de São Paulo, aceitou o convite de fazer companhia à agência Arenas|ESPM. A proposta era criar um projeto, onde todos os alunos, independentes de suas habilidades, participassem de todas as fases. Então, a ideia foi apropriar-se do Halloween, uma época pouco utilizada por marcas. Daí, o domínio Halloweek foi registrado.

Para abrir o Halloweek, foi preciso fazer uma divulgação de dar arrepios…

“Mas o que é isso?” pensaram os alunos da ESPM nesta manhã. A única constatação possível de se fazer era que a faculdade havia amanhecido diferente. Os wobblers que enfeitavam os corredores, os enormes balões verdes com desenhos de monstros que estavam pendurados na quadra e a adesivagem curiosa na arquibancada sugeriam alguma coisa no mínimo interessante.

Quando deu 9 da manhã, o suspense aumentou. A quadra foi tomada por um entusiasmo que nem a pessoa mais séria conseguiu conter um sorriso de fascínio. A Banda Paralela invadiu o ambiente, deixando todo mundo de boca aberta.

Com instrumentos de sopro, percussão e um estilo “Sgt. Peppers” (The Beatles), a faculdade se contagiou com o som diferenciado. O grupo cruzou a quadra, subiu as escadas, se posicionou atrás da arquibancada e iniciou a música tema do filme “2001 – Uma odisséia no espaço”, deixando todos ainda mais empolgados. E de repente, Zé do Caixão aparece com seu macabro e sádico ar de um agente funerário cruel.

Com palavras de maldição, defendendo o terror brasileiro, o personagem propôs o Halloweek aos estudantes da faculdade, sendo ovacionado por estes quando encerrou seu discurso diabólico.

(Banda Paralela contagia quadra da ESPM)

(Estudantes tiram fotos da ação #halloweek)

(Zé do Caixão arrepia na ESPM).

(Depois do discurso de Zé do Caixão, balões cheios de doce foram oferecidos aos estudantes).