No filme animado “The Turning Point” do artista Steve Cutts publicado em janeiro deste ano, nós vemos um mundo invertido onde os animais dominam o planeta e os humanos são parte da natureza que deve se submeter a eles. Vemos cenas cotidianas como fazer compras online ou comer fast food, e quais são os impactos que essas atos – aqui praticados pelos animais – podem causar à natureza – e no caso, os humanos.
O filme, por mais que seja curto, passa sua mensagem: o consumo desenfreado está destruindo o planeta. Só não fazemos nada a respeito por que não somos nós que perdemos nossos lares, temos nossos filhos roubado e assassinados, nossas peles esfoladas e nossos corpos mortos expostos em supermercados.
Como agentes ativos de uma sociedade que já está em sua quarta revolução industrial, é praticamente impossível viver sem causar nenhum dado ao planeta. A própria existência humana é algo destrutivo. No momento em que você se levanta sua cabeça de seu travesseiro feito com penas de gansos que foram praticamente torturados até quando você está indo dormir em seu pijama de algodão plantado em cima de florestas desmatadas, o ato de existir nesse contexto histórico é prejudicial ao planeta.
Não, esse não é um texto de propaganda eco-fascista, e não estou dizendo que você tem que abandonar sua vida e se transformar em um Tarzan hippie. 
O que eu estou querendo dizer é que temos que começar a ter noção que se continuarmos com os mesmos hábitos de consumo iremos destruir a Terra e que temos que muda-los! Não é preciso ser radical para tornar sua vida um pouco mais eco-amigável, é só dar uma rápida olhada no seu dia-a-dia que você perceberá várias coisas que você se faz que poderiam ser evitadas. Quantos copos descartáveis você usa por dia? Quantas garrafas plásticas que você compra vão direto para o lixo depois de serem rapidamente usadas? É tão fácil mudar isso e pode ajudar tanto o planeta.
É só pensar que não vai ser sua latinha de refrigerante no fundo do mar, não vai ser seu dinheiro que sustentará aquela empresa que desmata. E quando você achar que sua ação é insignificante (não é!!!) lembre desse vídeo, se coloque no lugar daqueles que são mais prejudicados. Você gostaria de uma sacola plástica enrolada em seu pescoço por que alguém ficou com preguiça de voltar para casa e pegar a reutilizável? Não né? Viu? É fácil preservar a natureza!
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