Sinapse por Vince Vader, 10/11/2009 às 15h30
Eu gosto de jogar. Gosto de jogar qualquer coisa que colocarem na minha frente. Carta, tabuleiro, miniatura, videogame, computador, flash game, não importa. A cada ano que passa faço uma eleição dos 3 melhores em cada categoria e esse ano resolvi fazer mais cedo a lista em relação à games eletrônicos.
Três games me chamaram a atenção esse ano pelas inovações em mecânica que trouxeram para suas interfaces. Vou falar um pouquinho de cada um deles.
BATMAN: ARKHAM ASYLUM
Se existe algo que te faz perder mais produtividade do que Guitar Hero e World of Warcraft com certeza é Batman: Arkham Asylum. O game, pela primeira vez, incorporou à tela um equilíbrio perfeito entre luta e investigação. Nota 10 pra esse título que sofisticou os modes de batalha, introduziu um uso de visão infravermelha extremamente estratégica e criou desdobramentos fenomenais para internet. Quer ver? Acessa aqui: http://www.arkhamcare.com/ Narrativa transmidiática de primeira que amplia a perspectiva do roteiro de maneira bem legal, pois é possível acessar câmeras de segurança, mapas e fichas de internos que dão dicas pro game.
Plataforma: Xbox 360, Playstation 3, PC
BRAID
Esse jogo é fantástico. É até difícil de descrever sua composição, mas basicamente é um game de aprender com os erros. É isso mesmo que você leu. A plataforma de Braid é toda baseada na resolução de puzzles, porém a maioria deles não é tão intuitiva; logo, sempre que você tenta fazer algo e morre, pode apertar “shift” para voltar no tempo e refazer da maneira certa. A arte é muito legal e inocentemente à primeira vista pode parecer um jogo de criança, não se engane.
Braid brinca o tempo todo com paradoxos de movimentação de tempo e espaço e toda a ação gira em torno desses features. Se ficou confuso, basta dar uma espiada no trailer a seguir ou acessar o site oficial: http://www.braid-game.com/
Plataforma: Xbox, PC
SCRIBBLENAUTS
Agora, esse título está liderando na minha lista de inovação e criatividade. Scribblenauts é um game de escrever nomes de coisas. Você tem uma série de puzzles e deve sair escrevendo palavras para invocar objetos que te levem a uma solução.
O banco de dados do jogo é gigantesco. Você pode trazer para o cenário desde uma simples pedra até um tiranossauro ou submarino. O grande barato é combinar objetos e ficar achando novos itens escondidos no arquivo do game.
Com certeza esse é mais difícil de visualizar, então eu te convido pra ver mais um bom vídeo:
Plataforma: Nintendo DS.
Keep on playing, dudes! Até a próxima semana.
Twitter @VinceVader @NewronioESPM
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