A Forbes divulgou recentemente a lista das modelos mais bem-pagas do mundo. Gisele Bündchen mais uma vez ficou em primeiro lugar, mesmo que tenha se aposentado das passarelas, com US$30,5 milhões só em 2016. Na lista também entraram outros rostinhos conhecidos como Kendall Jenner (US$ 10 mi) e Cara Delevingne (US$ 8,5 mi). Entretanto, a Forbes não libera uma lista de modelos masculinos desde 2013. Isso é porque a profissão de modelo é a única que paga mulheres melhor do que homens.
Geralmente, mulheres recebem cerca de 70 centavos para cada dólar que os homens recebem, o que faz com que a luta pela igualdade de pagamento esteja na pauta feminista há muito tempo e a indústria da moda se destaca por fugir ao padrão. Mas será que o fato de modelos mulheres receberem mais do que homens ajuda o empoderamento feminino?
Há quem diga que sim, mas mais do que tudo, é triste: essa é a única indústria onde o pagamento é melhor para mulheres e isso só acontece porque elas são submetidas a padrões inalcançáveis de beleza, passando por dietas que colocam em risco sua saúde, reproduzindo sempre um discurso de que mulheres, para terem uma boa vida financeira precisam se focar mais em sua aparência do que em qualquer outra coisa que possa lhes fazer bem.
Além disso, a indústria da moda feminina é muito mais lucrativa do que a masculina (apesar do boom que essa indústria tem enfrentado ultimamente) e ainda não é raro que grandes modelos mulheres consigam conquistar o status de celebridade, enquanto que os homens que fazem o mesmo trabalho mal conseguem notoriedade individual.
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