#Publicidade por Henrique Castilho

 

 

Não experimente mostrar seu portfolio para a família. Não, não faça isso. É desanimador. Só mostre o portfolio para sua família se você for um designer, porque o maior elogio que eles conseguem fazer é “que bonito!”.

 

 

Acontece que propaganda boa não passa na TV, passa longe dos rádios e raramente se vê nas revistas. Propaganda boa está no anuário, nas archives, no The One Show, CannesLions, e por aí vai… Quem não está acostumado a ver acha confuso. Ou, pior que isso, manda o famoso “mas alguém vai comprar o produto por causa disso?”. Os leigos possuem teorias sobre a propaganda que nem publicitário conhece: “um professor meu falou que quando se repete ‘compre batom’ várias vezes as pessoas compram mais batom”, “eu acho as propagandas das Casas Bahia chatas, mas eles devem ter estudado bastante para criar mensagens que ficam gravadas no nosso subconsciente”, “bom, se eu lembro desse jingle é porque a propaganda funcionou!”. Publicitário não tem tempo para estudar neuromarketing, nem para elaborar conspirações. Ele já perde muito tempo no trabalho dele.

Confesso que também não tenho critério para avaliar propaganda não. Há dois ou três anos fico bastante confuso com os Grand Prix de Cannes. Que pesos têm ideia, produção e funcionalidade na hora de avaliar uma peça? Já é tão fácil de se ter boas ideias que hoje só se avalia a produção? A repercussão da peça também conta, como foi o caso do unhate? Usar novas maneiras de execução conta, como foi o caso do heaven-hell da sansonite?

Não sei. E você? Comenta aqui em baixo.

 

 

Ou no nosso twitter @NewronioESPM

 

Henrique passa as manhãs dos dias de semana na ESPM, as tardes dos fim de semana tocando música e as noites de terça vendo a Portuguesa no Canindé.