A Guerrilla Games é conhecida por sua trilogia exclusiva para Playstation: Killzone, um shooter linear em primeira pessoa. Apesar disso, o próximo lançamento do estúdio é uma novidade para os desenvolvedores, o antecipado Horizon Zero Dawn vai estar disponível neste dia 28 de fevereiro, um RPG mundo aberto em terceira pessoa. Apenas o conceito do jogo já era algo completamente novo para a Guerrilla, enquanto essas três mecânicas também são aspectos que nunca haviam sido trabalhados por eles antes.
Em Horizon, você joga como Aloy, uma membro de uma tribo matriarcal que arrisca tudo para tentar sobreviver sozinha no mundo “pós-pós apocalipse”. O jogo foi apresentado junto com outras 45 ideias da equipe da Guerrilla, mas acabou se destacando e indo para uma “final” contra outra ótima ideia que se habituava mais com o estilo e gameplay de Killzone, portanto mais prático para a equipe. No entanto, a escala e a ambição de Horizon convenceu Herman Hulst (co-fundador) e seu time, que resolveram arriscar.
Após essa decisão, o diretor narrativo John Gonzalez foi contratado, veterano no ramo de jogos mundo aberto – tendo recentemente trabalhado em Fallout New Vegas da Obsidian. Ele mesmo diz ter topado o projeto por se surpreender com um briefing desse estilo vindo da Guerrilla, inexperiente dentro do gênero.
O jogo baseia-se em duas principais ideias, uma de Albert Einstein e a outra do escritor de ficção científica, Arthur C. Clarke. O primeiro uma vez disse “Eu não sei que tipo de arma será usada na Terceira Guerra Mundial, mas na Quarta serão pedras e gravetos”. Já o escritor acredita que a única maneira da tecnologia avançada ser percebida como mágica é mostrá-la para alguém que a desconhece.
A aposta do estúdio já é considerada um sucesso pela equipe, mesmo antes do seu lançamento, por ser vista como algo que mudará os seus projetos daqui para a frente. Enquanto isso, Horizon Zero Dawn já possui a maior Metacritic do ano até aqui, pontuando 88 com 73 avaliações. Com certeza, a Guerrilla aprendeu que alguns riscos valem a pena ser tomados.
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