Eu amo Gregório.
Gregório escreve que eu leio como se estivesse vendo um filme, perco a noção do tempo e ambiente e só lembro do espaço físico quando começo a rir sozinha no meio do consultório do dentista por não lembrar que eu estava no meio de um consultório de dentista.
Gregório escreve dos outros e me lembrou que não é preciso necessariamente ter vivido experiências para escrever sobre elas. Ele cria nomes como Jorge, Carmen e Cláudio e dá vida a essas pessoas tão identificáveis mas inexistentes.
Gregório por mais que tenha seus defeitos, se diminui por humildade. Porque no fundo ele sabe que ser ator, roteirista, poeta, cronista e comediante – e fazer essas coisas efetivamente bem – é para poucos.
Gregório me ressuscitou a vontade de começar a ler de novo e reviveu a escritora que habita em mim. A cada crônica que passa eu me desanimo por não ter escrito cada uma delas, mas me instigo a tentar escrever alguma coisa que chegue ao seu nível.
Gregório é o meu influencer. E tá tudo bem. Houve o tempo em que tentei ser a acadêmica bem letrada que lia Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e José de Alencar. Não funcionou. Mas ao invés disso deu certo com Gregório Duvivier, Paulo Coelho e Marcelo Rubens Paiva.
Gregório causou minha admiração e me disse que estava tudo bem gostar mais das coisas novas do que das velhas consideradas geniais e imortais.
Valeu Gregório, você é demais!