O Itaú lançou recentemente uma campanha com 40 vídeos com exclusividade no digital. A ação faz parte da tentativa do banco em atrair os 2/3 de 60,3 milhões de clientes que não utilizam o aplicativo. Veja um dos vídeos:

Em 2014, a loja de aplicativos da Apple ultrapassou 1.200.000 de aplicativos disponíveis para download. Assim como o Itaú, existem milhares de empresas que possuem apps com a esperança de que isso resolva a sua distância com o mundo digital.
Fazer um app a partir dessa premissa é como dar um tiro no pé. As empresas investem pesado no desenvolvimento da ferramenta, mas muitas vezes esquecem de um fator importantíssimo: a relevância.

O relatório divulgado pelo Counterpoint Research em julho de 2015, indica que o smartphone mais vendido do mundo entre maio e junho daquele ano foi o Iphone 6. Pegando como referência o item mais barato do modelo, um aplicativo para ser baixado tem que valer muito a pena. Pois, o app compartilhará dos 16GB disponíveis com fotos, música e mensagens.

Além disso, existe o fator da praticidade. Nem sempre os apps são práticos. Supondo que você fosse a um shopping até então desconhecido e o pagamento do estacionamento é possível através de um app. Você teria que arrumar sinal, abrir a app store, baixar o aplicativo, talvez liberar memória, baixar, cadastrar o seu cartão de crédito e então pagar. Seria mais fácil ter ido a um guichê né?

Por isso, há empresas que já pensam na otimização de ferramentas já disponíveis. Como não esquecer o icônico case da Domino’s:

Se tudo fosse mais integrado, com certeza a vida dos prossumers seria bem mais fácil e os smartphones poderiam ter mais memes.

Texto de Victor Brandão

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