Viver em cidades hoje é basicamente o jeito que todos vivemos, mesmo assim, construi-las têm sido algo que não conseguimos acertar em muito tempo. Esse vídeo tenta nos mostrar como fazer dar certo.

Cidades como Barcelona, Nova York, Paris e Veneza têm uma beleza óbvia que apreciamos, mas não conseguimos definir exatamente de onde vem. Em contrapartida, cidades como Frankfurt e Birmingham não dispõe dessa beleza tornando-se mortas, paradas e sem identidade.

Além do problema da beleza vivemos hoje o problema de qualidade de vida, respiramos ar de qualidade cada dia pior e temos um contato cada vez menor com o mundo natural. Para combater isso tenta-se ensinar aos mais jovens e mesmo aos atuais engenheiros e urbanistas a importância de se planejar com sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente. O jogo Blockhood, jogo onde o objetivo é construir um quarteirão sustentável, tenta mostrar isso fazendo com que o dinheiro seja limitado mas com recursos limitados.

Um ponto em que o vídeo pega muito é em mostrar que as cidades são inerentemente humanas precisando de movimento, interação e mobilidade. Também mostra-se contra toda essa fuga para os subúrbios e privação de contato, dando exemplos de cidades compactas como Barcelona que além de serem mais alegres consomem menos energia do que cidades como Phoenix que são grandes e espalhadas.

Uma característica perdida atualmente pelas cidades é o caráter intimista, obviamente não totalmente pelo tamanha que as cidades tem, mas em parte, tendo lugares para o convívio público como praças para se ler o jornal, tomar um café ou simplesmente para matar um tempo. Construir uma boa praça é uma ciência pois o equilíbrio entre ser grande e pequeno tem que ser de tal modo para que se possa ver o rosto das pessoas do outro lado. Tem de haver um equilíbrio entre orientação. como ruas largas e longas para se locomover, e mistério, com ruelas intimas e antigas esperando para serem descobertas, um exemplo disso é Cartagena na Colombia onde as varandas chegam a quase encostar, existe um certo conforto em ver seu vizinho, o que ele faz, cria-se intimidade e é isso que buscamos.

O futuro das cidades é algo incerto e que pode ser incrivelmente bonito e verde ou pode se tornar uma distopia amontoada, podemos esperar que os jovens e atuais engenheiros e urbanistas aprendam alguma coisa com esses jogos e vídeos e construam lugares não só para morarmos, mas para vivermos.

 

Ei! Você que ta ai lendo! Para de me stalkear!