Até que ponto você acredita na veracidade de uma fotografia? Atualmente, somos bombardeados com vazamentos de fotos. Artistas sem maquiagem, aquele carro do ano sem o brilho espetacular do Photoshop ou até um lanche que aparentava ser tão apetitoso na representação do cardápio.

As imagens antes de passarem pelas ferramentas de edição são surpreendentemente diferentes e sempre chegamos à conclusão de que um belo software pode fazer qualquer alteração desejada. Mas e antigamente? Manipulações fotográficas aconteciam?

A resposta é direta: sem dúvidas. Por carência de material fotográfico, os poucos exemplares liberados eram considerados verdades absolutas e admiráveis registros. As imagens possuíam uma valor aurático forte e serviam para datar momentos extremamente importantes. Veja a seguir:

O processo de manipulação presente em parte do século passado necessitava de muita paciência. Já imaginou ficar horas diante de um estúdio para retirar um fundo ou algum elemento de importância política em uma fotografia? Entre réguas, recortes e até mesmo tinturas, as alterações eram executadas e resultavam em verdadeiras obras de arte no quesito manipulador. Aliás, que trabalho árduo, não?

1945-Reichstag

A icônica imagem da bandeira soviética que foi modificada para manter a imagem heroica das Forças Aliadas.

Nessa época os ataques estavam em todas as áreas, tanto nos campos de batalha como nas matérias de jornais. O manuseio de negativos também era intensamente utilizados para “reformar” imagens e pautar notícias por todo o mundo. É interessante pensar como os humanos são seres visuais e como um, aparentemente, leve retoque pode fazer total diferença.

Veja mais exemplos:

O americano Abraham Liconln em uma montagem

O político William Lyon Mackenzie King em típico exemplo de remoção de elemento 

Stalin e outra polêmica manipulação 

Nome de rei, força de vontade de plebeu.