O Google não cansa de surpreender (e talvez tirar o sono dos profissionais de planejamento). Está em fase experimental a possibilidade de compra de anúncios na televisão pelo AdWords em apenas alguns cliques. O cidadão ou grande corporação (ou qualquer coisa entre isso) pode colocar a verba disponível, o CPM (custo por mil telespectadores) e o próprio site seleciona os canais, programas e horários disponíveis com a verba.
Aqui o link.
Como isso não é revolucionário o suficiente, ainda existe uma ferramenta chamada “Ad Creation Marketplace”, aonde uma quantidade de produtoras oferecendo seu serviços, categorizadas por preço. Isso, claro, se o anunciante ainda não possuir o comercial em mãos (nesse caso é só fazer um upload ou enviar o anúncio via correio).
Tudo isso possibilitaria a existência da publicidade alternativa, sem ter que passar pelos grandes conglomerados. Ou a divulgação de curta-metragens em horário nobre. Ou, numa perspectiva bizarra, anúncios pessoais na televisão (um cidadão vendendo um Monza 93 no intervalo do Bom Dia Brasil? Deixou de ser impossível). Ou algo mais non-sense do que eu consiga pensar. Aceitamos sugestões.
Na verdade, algo bizarro desse tipo já foi feito. Um jogador de pôquer profissional, de 24 anos, chamado Ariel Schneller divulgou seu site em canais ESPN2, Oxygen e WPT, atingindo cerca de 300 mil espectadores com 500 dólares, ou seja US$ 1,50 para cada mil espectadores.
Agora só falta o Google fazer um software que cria comerciais originais e criativos.
Via Brainstorm #9.
Marcelo Druck, 13 de janeiro às 14h58