Sinapse por Natália Menezes, 01/10/2009.
Uma das coisas que mais me chama atenção nos dias de hoje é a maneira em que as empresas estão lidando com transformações nos cenários econômicos e sócio-culturais. E, principalmente, com o perfil do trabalhador.
O jovem está adquirindo um perfil empreendedor desde cedo, está se preocupando com o futuro e com o que as atitudes de agora podem acarretar. Mas nem todos podem ser considerados empreendedores, uma vez que não basta ter a vontade de montar um negócio.
É necessário ter foco em planejamento, direção, organização e controle para que suas vontades e desejos sejam implementados com sucesso. Neste momento é que entra o famoso Plano de Negócio. Sem planejamento não há negócio! A busca por inovações tem de ser contínua. Empresas que buscam por inovação sem o risco de perder suas tradições, mantendo seu perfil cultural de maneira inovadora, que acompanham cada passo (ou até mesmo antecede) do mercado, procura por jovens com este perfil empreendedor por acreditarem que este, por sua vez, tem grande poder de influência dentro da organização.
Você sabe o que é um plano de negócio? É simples, mas nem tanto. Plano de negócios é um documento escrito, em poucas páginas, utilizado para a descrição de determinado negócio.
É através deste documento que qualquer pessoa poderá entender o que o negócio propõe desde o início. Para elaborar um plano de negócios tem de se criar seções que deixem cada informação o mais clara e objetivamente possível. Serão escritos os rumos da empresa, sua situação atual e seus objetivos e metas, junto a sua missão, visão e valores.
Em seguida se concentrarão todos os dados e históricos da empresa e a descrição dos produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa, como são produzidos, ciclo de vida, pesquisas de desenvolvimento, análise de clientes, etc. A partir destes dados, será disponibilizada uma análise minuciosa do mercado e o plano de marketing.
Após este rol de informações virá a análise financeira, que justifica cada ação de tomada de decisão. No final de um plano de negócio tem de haver uma seção chamada ‘Anexos’, onde constarão dados que facilitem o entendimento do plano.
Se você se considera um empreendedor em potencial, não se esqueça que este plano é fundamental para qualquer negócio.
Mas se um empreendedor tem objetivos individuais, onde entram as empresas contratantes? Aí que está o plano de carreira! Plano de carreira é basicamente um investimento da empresa em funcionários potenciais com o objetivo de otimizar seu desempenho e resultados.
Planos de carreira podem levar a hierarquias dentro das organizações, o que gera justamente a competitividade do trabalhador. Fatores motivacionais como benefícios, salários e o próprio desenvolvimento pessoal são fatores-chave para obter sucesso e implementar um plano de carreira.
O Portal Exame indicou algumas empresas que se destacam como melhores empresas para se trabalhar pelo fato de investir em seus funcionários: Segue na respectiva ordem: Caterpillar, Masa, Volvo, Laboratório Sabin, Eurofarma, BV Financeira, Chemtech, CPGFL, Plascar, Landis + Gyr e as demais você pode conferir no site do Portal Exame.
E para as mulheres, uma novidade! Diversos países receberão investimentos diretos voltados a mulheres empreendedoras e o Brasil é um deles. Com o projeto 10.000 Women (voltado ao empreendedorismo feminino), idealizado pelo Banco Goldman Sachs, 10.000 mulheres terão a oportunidade de adquirir conhecimentos de gestão de negócios e habilidades gerenciais.
Uma iniciativa muito legal, apoiada no Brasil pela Fundação Dom Cabral, em parceria com o Instituto INSEAD (França), desenvolverá o trabalho de 500 mulheres ao longo de 5 anos através de um programa de gestão de negócios. Vale a pena conferir! Para quem acredita que a questão do desemprego é geral, acredite: Boa qualificação pode ser a solução. E isso vale para as mais diversas áreas.
Para quem quiser turbinar o currículo ou até mesmo investir em seu espírito empreendedor, recomendo os livros com leituras práticas dos autores Thomas H. Davenport e Christian Barbosa, que debatem sobre a administração do tempo e o gerenciamento de tarefas do trabalhador e também sobre a otimização da produtividade dos trabalhadores e a importância da empresa neste processo.
Assim, vemos claramente que as empresas não estão mais em busca simplesmente de pessoas que realizem suas determinadas funções, e sim em funcionários empreendedores, que acrescentem à organização e que se proponham a desenvolver planos de carreira que otimizem os processos que envolvem empresa e mercado.
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