Num universo predominantemente masculino pesquisar sobre mulheres em tecnologia, entre as desenvolvedoras de games, mulheres programadoras e outras tantas dedicadas a esse mundo, é testemunhar sua baixa participação nesses meios que se apoiam em fatores que contribuem com a construção de um estereótipo nocivo a sua inclusão.
A gigante Google recentemente na matéria “Google Is Offering Free Coding Lessons To Women And Minorities” (27/06/2014) comunica a todos que está oferecendo bolsas de estudo, para mulheres e outras minorias interessadas em aprender a programar. Informa também que entre os seus funcionários apenas 30% são mulheres.
Além da empresa Google, o Ministério do Trabalho americano informa que são mulheres apenas 20% dos desenvolvedores de softwares e 12% os formandos nas faculdades de ciências da computação.
Outro destaque, no Brasil – informa o site “O Globo”, de 19/04/2014 – segundo o Censo, os salários das mulheres (2010) chegaram a ser 34% menores que os dos homens.
Por enquanto fico por aqui, com a promessa de contar mais sobre esse assunto instigante na semana que vem.
Até mais.
Paula Calil
Administradora pela EAESP/FGV e Mestre em Semiótica e Linguística pela FFLCH/USP.
Como experiência profissional foi consultora de empresas e publicitária em empresas e agências de comunicação.
É Professora de Planejamento Estratégico de Marketing na ESPM, nos cursos de Comunicação e Jornalismo.
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