Sinapse por Pedro Hutsch Balboni, 27/01/2010 às 18h
Estamos aqui no Campus Party 2010, chegamos ontem, mas esperei um pouco mais para formar alguma opinião sobre o evento e contar para vocês.
Bom, é minha primeira vez num evento como este, e antes de continuar a leitura, leve em conta que passei por um longo período offline nestas férias, então sim, foi um choque para mim.
O local é imenso, e o que mais chama minha atenção e me aborrece é certamente a acústica mal resolvida. O Peter esteve no Campus Party do ano passado e disse que já melhoraram bastante neste aspecto, mas aí eu digo, ainda não foi suficiente.
A idéia de o espaço para o evento ser amplo carrega em si a conectividade entre pessoas, é possível levantar da cadeira, olhar em 360 graus e ver praticamente todo o evento (tirando a área do camping, e a parte da entrada onde ficam as marcas, pois são locais separados). Porém, as fileiras de bancadas para os computadores são longas, e é necessário um esforço grande para conseguir conversar com algum conhecido logo ali a frente. Além disso, a bancada é cumprida e a acústica torna a conversa com as pessoas que estão logo na sua frente, do outro lado da mesa, também muito difícil e gritada.
Eu acabei de vir de um outro evento completamente oposto, o Psicodália, uma espécie de Woodstock mais organizado, e confesso que quando cheguei aqui senti falta de lá. Mas foi ontem, quase a meia noite, que assisti o final da palestra do Edgard Damiani sobre games e arquétipos que comecei a me abrir para a Campus Party. (Aliás, hoje as 22h tem a continuação da palestra).
Hoje fui conferir alguns stands, assiti a sessão 3D exibida pelo Banco do Brasil (4 minutos sobre sustentabilidade, 2 minutos sobre a conta universitária, o 3D deixou a desejar, mas foi compensado pela massagem oferecida no local), conversei com o Riardo Peruchi, editor chefe da Revista Offline (que é a revista oficial do evento), ganhei brindes e em breve vou pegar fila para conseguir uma camiseta com a minha caricatura.
O evento é uma experiência interessante, cheio de marcas gritando por atenção e de pessoas ávidas por novidades. A infraestrutura está boa, apesar da alimentação ser um pouco cara e os boxs de chuveiros não terem lugar para pendurar toalhas, roupas e etc. E não consigo deixar de achar engraçado as pessoas que tunam seus computadores como se fossem carros e os trazem para cá, há até desktops com TV Full HD de 30 polegadas!
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