#éoquetemprahj por Mariana Carvalho

O texto abaixo foi retirado do site do professor, da ESPM/SP, Leonardo Trevisan, e escrito pela jornalista e tradutora Claudia Bozzo.

O ex-presidente francês Jacques Chirac queria o fortalecimento de uma rede de televisão que concorresse com a CNN, a BBC e a Al Jazira. E o resultado disso é a TV5 Monde, um canal que se consolida no Brasil, com a transmissão de um número cada vez maior de programas legendados.

Em todos os gêneros, com foco especial em programas informativos: documentários, programas jornalísticos, infantis, literários, de gastronomia, filmes, e até séries policiais (sem legistas como atração principal) e de advogados.  Entre os programas, 12 noticiários, com as notícias do dia.

Todas as informações estão no organizado site WWW.tv5.org, também com versão em português. E atenção: se o roteiro indicar que algum programa é às 18h02, pode contar: é exatamente nesse horário que começa. Um dos destaques para aproxima semana é o documentário de 2009, “Muçulmanos na França”, que relata desde a chegada dos primeiros imigrantes, até os dias de hoje, em três partes.

Tema oportuno, quando a controvérsia sobre a proibição ao uso do véu vai sendo digerida. Os horários (consultar no site) são meio complicados (o segundo episódio será transmitido terça-feira, 19 de abril, às 4h40), mas isso pode ser contornado com a possibilidade de gravar o programa.

Quem gosta de cinema, por exemplo, tem uma verdadeira festa à sua espera nos domingos às 19h00 (19h01, segundo o site. É programa “Cinémas”, apresentado pelo jornalista, cineasta, roteirista e “cinepassioné”, Serge Moati.

Com legendas em português, integrantes da linha de frente do cinema francês – e convidados de outros países – discutem, durante uma hora as novidades, lançamentos e tendências do cinema atual. Na semana passada, o ator italiano Stefano Accorsi veio falar sobre seu novo filme, “Tous Le Soleils”, comédia sobre um professor de música que vive em Estrasburgo e acolhe o irmão, anarquista e “refugiado político”, por rejeitar o governo de Berlusconi. Isso serviu de ponto de partida para uma análise sobre o cinema italiano, sua contribuição e o momento atual.

É sempre assim em Cinémas.  As rebeliões no mundo árabe foram a motivação para debate sobre cinema e política, e reflexão sobre a liberdade.

Para outros textos interessantes, acesse: www.LeonardoTrevisan.com.br

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