Há diversas adaptações, de acordo com as características da sociedade, daquela imagem que tanto conhecemos da linha evolutiva do ser humano. Algumas dessas são críticas relevantes aos nossos costumes, outras nem tanto. Mas, se tivesse que eleger uma para representar a situação atual em que vivemos, veríamos a imagem da espécie Homo Sapiens Sapiens carregando em uma das mãos um smartphone. Isso porque, hoje, este equipamento não é mais tratado como apenas uma ferramenta comunicativa, audiovisual ou de jogos eletrônicos. É considerado como uma espécie de órgão vital, cuja importância é mais relevante que o apêndice, por exemplo. E essa importância ganha maiores proporções na medida em que inovam o formato deste “órgão”.

(Ilustração da evolução humana com o smartphone)

(Ilustração da evolução humana com o smartphone)

Uma das inovações a cerca do smartphone, talvez a mais importante, é a Phoneblocks. Mas, o que é isso? Bom, traduzindo a palavra ao pé da letra, teremos “blocos de telefone”. E sim, é mais ou menos isso. É uma ideia brilhante e simples, que poderá revolucionar a forma como conhecemos os celulares de hoje. Imagine um celular, cujas funções estivessem dispostas no aparelho separadamente em blocos e que possibilitasse a troca apenas da função, caso esta estivesse com algum problema de funcionamento, por exemplo: suponha que o celular possua diversos “blocos funcionais” – tela, wifi, bateria, bluetooth, câmera e etc. – e o bloco responsável pelo wifi pare de funcionar, o que fazer? Simples! Trocar este bloco por outro que tenha a mesma função. Ou seja, você não teria que “jogar fora” seu smartphone!

A quantidade de aparelhos descartados, por estarem inutilizáveis, diminuiria muito, ou seja, o lixo eletrônico não acumularia de maneira desenfreada como acontece hoje. Além disso, os custos do cliente também diminuiriam, pois comprar o “bloco funcional” seria, teoricamente, mais barato que comprar um novo aparelho celular. Pois é! Um grande motivo para sorrir de orelha a orelha. Mas, será que essa ideia não é mais que apenas uma inovação? Será que isso não é uma ameaça para as empresas do mercado de smartphones?

Caso a ideia se desenrole na prática tão bem quanto na teoria, será sim uma grande ameaça para as empresas. Provavelmente quebrarão. Mas sabemos que não funciona assim e que essa é uma visão extremista. Pois, as empresas não aceitam tão facilmente ameaças externas ou mudanças no macroambiente e as deixam evoluir sem uma tomada de decisões para contê-las. A questão é: caso a ideia tenha um progresso positivo fora do papel, o que acontecerá? O mercado forçará o seu sumiço? Ou alguma empresa a comprará, tornando-se assim responsável por uma das maiores transformações no mercado?

Portanto, mesmo não podendo prever o futuro, uma coisa é certa: a ideia é sensacional e revolucionária!

Antes, era apenas mais um garotinho, do interior de SP, com uma cabeça desproporcional ao corpo. Agora, um estudante de Publicidade e Propaganda da ESPM.