Cerca de 9 milhões de pessoas abastecidas pelo Sistema Cantareira na capital e Região Metropolitana de São Paulo tem, desde o dia 12 de julho, recebido água advinda da reserva represada abaixo do nível das comportas da Sabesp, o famoso volume morto.

A falta de água nos rios que abastecem o Sistema Cantareira é a principal culpada pela crise na qual São Paulo se encontra. Este sistema de represas é dependente das chuvas de verão que, em anos normais, gera um volume de cerca de 600mm.

O grande problema é que, em 2013, choveu menos do que o esperado em quase todos os meses, com os mais baixos níveis de pluviosidade dos últimos 30 anos. E, para piorar, nos primeiros três meses de 2014 caíram menos de 300mm, deixando os níveis de água baixíssimos.

E não podemos ignorar o fato de que fatores administrativos da Sabesp e do governo estadual também colaboraram para tal situação.

Mas, enquanto não chove, a única solução é escovar os dentes com a torneira fechada, evitar lavar quintais e calçadas e afins. Ou seja, economizar água.

Fazendo um apelo a esta economia, a agência Africa lançou #NoRainNoWashing.

Em momentos como este, nada é mais importante do que a colaboração de todos. É preciso ter consciência de seu consumo de água e limitá-lo ao necessário.

Afinal, a água de um é a mesma água do outro e você também pode ficar sem.

Tim Burton, gatos e gosto musical duvidoso.