#éoquetemprahj por Thássio Marcelo
Vamos entender o enunciado. Basicamente, o Greenpeace entrou em campanha contra a rede social Facebook, para que deixe de usar o carvão mineral como fonte energética e comprometa-se 100% com energias renováveis. Assim, evitaria a emissão de carbono na atmosfera e ajudaria na luta para evitar uma mudança climática catastrófica. Curtiu?
O movimento #revolts surgiu quando o Facebook anunciou que vai construir um centro de dados maciço em Oregon, Estados Unidos, cheio de computadores de última tecnologia para atender a centenas de milhares de friends da sua rede social viciante. Mas os planos da empresa é utlizar, no local, eletricidade feita a partir da queima de carvão. Sim, a fonte de energia mais suja e maior contribuinte da poluição e aquecimento do planeta.
O Greenpeace quer que o Facebook se comprometa com a eliminação progressiva do carvão e mostre ao resto do setor de TI que isso pode ser feito. O grupo vem trabalhando na indústria de TI a algum tempo, fazendo com que empresas sejam mais ecológicas. E o problema do Facebook com o carvão é resultado da maior demanda do setor de TI por essa energia. Calcula-se que o Facebook vai consumir algo em torno de 1,963 bilhões de kilowatts hora de eletricidade em 2020. Um consumo maior do que o consumo de energia elétrica atual da França, Alemanha, Canadá e Brasil juntos.
A campanha tem utilizado as principais redes sociais, inclusive o Facebook, para criar uma pressão da opinião pública. Foi assim que surgiu a “Unfriend Coal” (Inimigos do Carvão), que tem mobilizado as pessoas a compartilharem a idéia com seus amigos e contatos no Facebook e Twitter.
Com um vídeo fofinho como esse, acredito que a campanha de responsabilidade socioambiental vai receber muitos retweets.
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