Ser correspondente de guerra é uma profissão perigosa, obviamente. Agora imagina pra primeira mulher do ramo, Dickey Chapelle. Em comemoração aos 50 anos de sua morte, um livro com seus trabalhos está sendo lançado.

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Chapelle iniciou como correspondente após a declaração de guerra dos EUA contra o Japão em 1941, mas só foi posta no Panamá em 1942 para cobrir o treinamento dos soldados. Em 1945 tornou-se a primeira fotógrafa autorizada pela marinha, mas ao desafiar ordens perdeu esse direito.

Após a Marinha, ela começou a cobrir ações humanitárias pelo mundo e até fundou sua própria ONG, a American Voluntary Information Sevices Overseas (AVISO – Serviço Americano de Informação Voluntária no Exterior).

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A Marinha logo devolveu as credenciais de Chapelle e rapidamente ela voltou a cobrir guerras e conflitos pelo mundo, indo diretamente para a Áustria onde refugiados húngaros estavam devido ao conflito com o exército soviético pelo controle do país. Chegou, a serviço da revista Life, a contrabandear penicilina para os refugiados.

Foi presa na Hungria até ser capturada pelos russos que a devolveram para os nacionalistas húngaros com pretenções de executa-la. Quando essa notícia chegou às autoridades americanas, Chapelle foi liberada.

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Mesmo com esse incidente a fotógrafa não parou e viajou para Argélia e Cuba, onde, conseguiu raras imagens de Fidel Castro antes da revolução. Em 1961 foi mandada para cobrir a Guerra do Vietnã onde seu trabalho rendeu vários prêmios, porém em 4 de Dezembro sua carreira chegou a um fim trágico quando um fuzileiro pisou em uma armadilha e detonou uma granada.

 

Ei! Você que ta ai lendo! Para de me stalkear!