É estranho pensar em um mundo onde a pergunta “Que horas são?” não faz sentido, mas foi como vivemos a maior parte da nossa vida como espécie, mesmo o relógio tendo sido uma das primeira invenções humanas. Na antiguidade, nossos ancestrais não eram obcecados com cada segundo, afinal eles acordavam ao nascer do Sol, comiam quando tinham fome e dormiam quando a estrela se punha.
Hoje, a sociedade é consumida pelos “tic-tacs” incessantes. Comemos na hora de comer, dormimos na hora de dormir e trabalhamos na hora de trabalhar.
O canal do Fusion decidiu mostrar nesse vídeo qual o reflexo do relógio mecânico no modo como cronometramos nossas vidas.
Impossível ver as engrenagens e não lembrar de “Tempos Modernos”.
Chaplin ironiza a mecanização do trabalho , cujo objetivo era, e ainda é, produzir mais com menor custo e em menos tempo. A cena em que ele almoça mostra como é problemática a nossa relação com o tempo.
Sentado em frente à uma maquina, ele não se move para que ela leve a comida a sua boca, economizando tempo pois faz com que ele não precise fazer movimentos.
Mas a questão é: na era do “tempo é dinheiro”quem fica com esse tempo?
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