O dia 9 de setembro veio cheio de alvoroços com a apresentação dos novos produtos da Apple. No mesmo evento, a banda irlandesa U2 apresentou e lançou seu novo álbum – “Songs of Inoccence”. Desde então, o grupo disponibilizou gratuitamente o disco no Itunes. A polêmica veio quando aqueles – entre 500 milhões de contas que receberam o conteúdo – que possuíam uma configuração de download automático, perceberam o U2 baixado em suas bibliotecas ocupando mais de 100MB de espaço. Like it or not, o U2 faz parte da sua estante musical e ninguém pediu sua autorização para isso.

A estratégia, que custou à Apple US$ 100 milhões, causou uma grande repercussão, deixando muitos usuários irritados por serem “invadidos musicalmente”. Choveram críticas nas redes sociais à prática chamada opt out, muitas ligadas a privacidade e o direito de escolha que, segundo eles, não foram respeitados pela empresa . O álbum, primeiro em 5 anos do grupo irlandês, não agradou. Segundo a Death and Taxes, apenas 5% dos usuários de fato o baixou.

De graça até injeção na testa, mas parece que o álbum do U2 ficou uma categoria abaixo para os fãs da Apple.

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A revolta foi tanta, que a própria Apple foi obrigada a criar uma página ensinando passo a passo como retirar o conteúdo do seu aparelho, porém, diferente do download, para apagar o álbum é necessário apagar as músicas uma por uma, o que trouxe ainda mais indignação àqueles que não queriam seu espaço invadido pelo U2.

Música, música e música.