Ontem, a DC Comics lançou seu primeiro trailer para uma das animações mais aguardadas dos últimos tempos, Batman: A Piada Mortal.

A HQ está entre umas das mais célebres do Homem Morcego junto com sucessos de Dark Knight Returns, A Death in the Family e Year One, pois criou, de uma certa forma, a maneira como todos reconhecem a figura do Coringa, louca e bastante obscura. Mesmo que inúmeras versões e interpretações no cinema e nos quadrinhos surgiram ao longo dos anos, a do desenhista Brian Bolland o transformou em referência. O rosto fino, narigudo e queixudo é tão característico para nos, porque em todas as 48 páginas do quadrinho, o Coringa aparece em 37 delas.

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Coringa de Brian Bolland

A premissa do vilão durante a história é a de que todos podem ser como ele, todos estão a beira de um colapso, como ele diz na frase: All it takes is one bad day. Testando ao máximo a cidade de Gotham, o Batman e o Comissionário Gordon, o palhaço pretende deixar todos a mercê de suas loucuras.

Além disso, ao longo da páginas, um flashback de uma possível origem do vilão é revelada o que traz ainda mais questionamentos sobre a teoria dele de que a loucura que existe em todos nós.

The Killing Joke segue uma série de histórias mais obscuras no universo dos quadrinhos como a da morte do Robin, a versão do Frank Miller e o Watchmen de Alan Moore. Elas são responsáveis por trazer uma visão mais adulta e séria para os heróis que sempre foram vistos apenas como entretenimento infantil.

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Além de parecer bastante fiel à HQ original, o longa conta com a volta de Kevin Conroy e Mark Hammil nos papeis do Homem Morcego e seu grande vilão, respectivamente. Os dois representam toda uma geração de fãs que acompanharam a animação dos anos 90 que ficou famosa por representar o lado sombrio de Gotham e seus personagens mesmo que para um público infantil. Hammil foi o responsável por dar vida à risada maléfica do Coringa e Conroy trouxe a imponência do Batman que mesmo como um mortal ainda se equipara com os super heróis.

Com apenas um trailer, The Killing Joke nos mostra que as animações podem ser tão grandiosas quanto os filmes.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.