Na segundo painel do Supernova, Summit de Comunição promovido pela ESPM a discussão girou em torno de algoritmos e como eles afetam nossa vida.

Humberto Sandmann (SelsanTech/ROCKSPOON), Denise Millan (getagoat), Sandra Turchi (Digitalents), Maurício Felicio (Felício Comunicação), Eduardo Paraskevopoulos (Waze) conversarem sobre o impacto dos algoritmos na nossa vida.

A discussão começou tratando do poder que os algoritmos têm de influenciar comportamentos e atitudes.

Para Sandra não há dúvidas que algoritmos interferem na vida das pessoas, ela trouxe o exemplo dos Estados Unidos, onde no futuro 70% das pessoas não vão ser entrevistadas porque já vão ter sido avaliadas por algoritmos.

Maurício comentou sobre os aplicativos de namoro e como eles podem influenciar com quem você se relaciona. Segundo ele esse algoritmos podem te cruzar com alguém que não necessariamente seria escolhido por você sem ele. Por outro lado, existe a síndrome do observado em que ao saber que um algoritmo está tentando manipular suas atitudes você passa a consciente ou inconscientemente a tentar manipular o próprio algoritmo.

Já para Humberto a ideia de que algoritmos controlam nossa vida é alarmista. Na visão dele os algoritmos tentam sempre melhorar a vida e a experiência das pessoas principalmente com o intuito de manter os usuários por mais tempo nas plataformas. Mas existem os prós e os contras, já que um algoritmo que só te entrega o que você quer pode criar a famosa bolha e com o tempo isso aliena o usuário e o faz procurar outros lugares onde ele possa acessar informações.

Na questão da felicidade, para Eduardo as pessoas são mais felizes do que seriam se o Google ou o Waze não existissem, ou seja, o algoritmo gera essa felicidade a partir quando ele resolve um problema e facilita a vida de seus usuários.

Para Denise os dados sempre fizeram parte da vida das agências. O mundo muda, mas o jeito que nos processamos as coisas não. Por isso o algorítimo tem que ser uma ferramenta para ajudar na tomada de decisões.

A discussão girou muito em torno de privacidade e ética no uso dos dados e no poder que as grandes empresas de tecnologia acumulam conforme vão sabendo mais e mais sobre as pessoas.

Até que ponto estamos dispostos a abrir mão de nossa privacidade para ter serviços melhores.

Agência de Publicidade da ESPM