Encerrado o Superbowl 2009 e muita coisa relacionada a ele continua a pipocar na internet.
O portal online do New York Times criou um mapa interativo, onde qualquer pessoa pode acompanhar tudo o que foi dito no Twitter durante a final da NFL.
Nada de muito surpreendente até esse ponto, a não ser a segmentação definida pelo mapa.
Em uma das funções na barra lateral, tem a opção “Talking About Ads“, ou seja, uma retratação de tudo que foi dito em relação as propagandas veiculadas durante o Superbowl. Nesta função, o curioso acontece lá para o final do jogo (mova o cursor da linha do tempo até o anti-penúltimo TD, touchdown) e perceba que praticamente todos os tweets mencionam sobre Hulu. Provavelmente sobre o seu comercial. Aquele com Alec Baldwin que postei (aqui).
Essa reflexão serve para a gente compreender o quão oportuno é a utilização do Twitter em momentos de proporções massivas como esta. As pessoas que mais conhecem o Hulu também estão no Twitter. O que gera um ótimo resultado de afinidade entre usuários (relevância).
Outra questão, é que para quebrar o paradigma de muitos “leigos”, essa demonstração interativa é uma consequência da extrema importância que o Twitter vem ganhando, como uma ferramenta de medição e, porque não, uma ferramenta antropológica.
Na opção “People Saying Go“, na barra lateral, e mais para o final da competição, você observa o poder da emoção nas pessoas – que pelo microblog diziam “go” – em prol de algum time. Dá para saber pra qual time certas regiões tendiam torcer.
O Superbowl provou mais do que nunca, que o Twitter gera uma imensa oportunidade de medir a repercussão de tudo aquilo que vêm sendo dito sobre produtos, serviços e anunciantes. Se fosse só um “programinha de nerds”, o NYT não iria montar um produto online inteiro só pra tal demonstração. Concordam?
Postado no Adivertido.
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