Como você imagina o futuro? Carros voadores por todas as partes, cheio de robôs para fazer aquilo que a gente não gosta, além de holografias tri dimensionais que podemos mudá-las de posição e analisá-las de vários pontos de vista, tudo isso seria muito legal, mas tem uma parte importante do futuro que muita gente não parou pra pensar.

Desde a Revolução Industrial estamos inseridos em uma sociedade capitalista baseada no consumo de bens. Basicamente isso se resume a um ciclo, onde a empresa precisa vender o que ela produz, então ela paga pelo tempo que o trabalhador dedica produzindo, para que ele tenha dinheiro suficiente para comprar o que as organizações disponibilizam para ele e esse dinheiro então volta para e empresa, assim ela terá dinheiro para produzir mais e mais.

O que está acontecendo é que a sociedade, e você pode não perceber, mas está passando por esse processo, está percebendo que o valor das coisas não está realmente no que elas são, e sim no benefício que tal bem gera a você. Segundo Jeremy Rifkin, estamos entrando em um novo momento chamado “A Era do Acesso”. Será que você precisa mesmo comprar uma televisão nova, uma bolsa nova ou um um carro novo? Ou seria mais fácil você ter acesso a vários tipos de produtos quando tivesse a necessidade de usá-los?

Alguns mercados já saíram na frente e estão mostrando que isso não é nem um pouco utópico e pode ter muito sucesso. Serviços como Netflix e Rdio, que são serviços de streaming mostram que você não precisa ter um monte de música, filmes e séries no seu computador ou na sua casa, basta você ter acesso a eles quando você quiser.

Parece que estamos caminhando para esse futuro, que muitos chamam de Consumo Colaborativo, e parece ser um caminho sem volta, não é um futuro que esperávamos e não sei se todos estam preparados para sair compartilhando seus pertences com os outros, mas os benefícios trazidos são muito maiores que os prejuízos. Esse tipo de comportamento nos leva a consumir menos, colocar menos produtos, que depois de pouco tempo, podem virar entulho e não teriam mais utilidade além de possibilitar o acesso à uma gama de benefícios muito maiores do que você teria caso tivesse que comprar tudo o que fosse usar.

Estudante de Comunicação pela ESPM. Gosto de pensar como as coisas poderiam ser diferentes e se poderiam ser melhores. Me interesso por qualquer coisa, especialmente por redes sociais, tecnologia e música