Saiu essa semana mais um trailer do novo Planeta dos Macacos: o Confronto.

Após a humanidade ter sido quase extinta devido ao vírus, que já mostrava sinais da catástrofe ao final do primeiro longa, humanos e símios vivem uma trégua que está à beira do fim.

Parece até um lançamento oportunista por aqui, em meio às cinzas da discussão acerca da ação #somostodosmacacos, da Loducca sobre o preconceito sofrido por jogadores de futebol brasileiros no exterior.

Daniel Alves, cansado de toda a pressão racista, se colocou acima de todos que o ofendiam ao recolher uma banana do chão e a comer, claramente mostrando o real valor daquele objeto atirado e a pequeneza moral do gesto racista.

Logo em seguida, a Loducca lançou a campanha #somostodosmacacos, que contou com apoio de estrelas como Neymar e Luciano Huck. Nela, todos postavam fotos de si com uma banana, real ou não, mostrando a todos que “também era macaco.

A mensagem gerou diversas críticas devido ao fato de reforçar a palavra utilizada, ao invés de ressaltar denominações mais apropriadas, ou tratar do assunto com uma abordagem menos rasa.

Outro grande criticado foi Luciano Huck, que aproveitando a onda lançou em seu site camisetas com a mesma mensagem, mas em cujas fotos de catálogo só apareciam modelos brancos.

Bem, com tantas notícias de racismo, xenofobia, linchamentos e outras barbáries, até nos perguntamos se Caesar, o chimpanzé super inteligente e líder dos macacos, e seus guerreiros não estão do lado correto da guerra.

 

Minha barba. Minha vida.