Arte & Design

Simuladores: uma nova forma de arte

By Danilo Guerrero

June 08, 2017

A arte quase sempre protagonizou a ascensão de novas visões de mundo em seus movimentos mais vanguardistas. O que vemos hoje é a reestruturação da arte dentro dos novos meios que surgiram na atual era pós-moderna, presenciando assim obras de arte que usam formatos diferentes dos tradicionais, como VR, simuladores e games. Abraçando essa nova concepção de arte, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque está fazendo uma transmissão ao vivo via streaming da sua atual exposição, “Emissary trilogy”, um simulador.

A obra do americano Ian Cheng é um game que se joga sozinho, um simulador, e tem como temática a evolução do ambiente e a interação entre personagens e o espaço em que habitam. A transmissão está sendo feita pela plataforma de streaming Twitch e pelo próprio site do Museu. A segunda obra da trilogia, “Emissary Forks At Perfection” começou ontem e estará exposta, no Moma e online, até 24 de Julho. A peça final, “Emissary Sunsets the Self”, será exposto nas mesmas plataformas de 8 de agosto a 25 de setembro.

Os simuladores de Ian Cheng buscam mostrar como a tecnologias e suas obras são tentativas de imitar a complexidade da realidade. Ian busca refletir que a realidade é algo que não deixa de existir quando você deixa de acreditar nela, enquanto os simuladores funcionam em cima de uma programação inicial e lei inicial ao qual foi dada a ele. Dessa forma, a autor procura mostrar as semelhanças entre algo simulado e o mundo em que vivemos.