O mundo não foi feito para cegos, mas ao longo do tempo temos o adaptado para poder ser ao mínimo funcional para eles. Por motivos óbvios não podem experienciar as artes visuais e com isso talvez as maiores criações dos seres humanos, mas algumas empresas têm tornado isso possível com a impressão 3d.
O intuito do projeto como um todo é trazer a experiência da arte às pessoas que não tem a habilidade de vê-las, mostrando a elas uma das coisas que o mundo não adaptou para ser “vista” e usada por eles. Claro que não é perfeito e a experiência de sentir a Mona Lisa não é a mesma de ver a Mona Lisa, mas senti-la com certeza é melhor do que nada.
Um dos projetos realizando isso foi co-fundado por um ex-fotografo da Life, John Olsen, após pensar em como fotos e imagens mudaram sua vida. O processo de “ver” com as mão se chama substituição sensorial e começou a ser explorado na década de 60, graças a isso essa remodelagem 3d foi feita à Mona Lisa, Dr. Gachet do van Gogh e outros.
O apelo desse modo de mostrar arte para o antigo método de descrição é a possibilidade da própria pessoa ir e “ver” a peça com todos seus pequenos detalhes, descobertos pela pessoa a seu próprio passo sem a visão de outro em cima da obra. Esse método finalmente permite à pessoa cega que interprete por si só as obras e tire suas próprias conclusões.
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