A frase “O passado é só uma história que contamos a nós mesmos” do filme mais rosa de todos os tempos (Her) é claramente questionada na nova ficção científica de Mark Palansky.

A trama gira em torno de um novo artifício altamente tecnológico com a finalidade de gravar toda a vida do seu usuário, além da capacidade de revisitá-la a qualquer momento.

Até onde a sociedade busca reviver momentos, tornando suas memórias cada vez mais concretas (os vídeos são uma evolução mais palpável das fotos e pinturas) e como a interferência da inteligência artificial mudará a nossa perspectiva é a chave das principais produções sci-fi atualmente. Qualquer semelhança com Black Mirror e o terceiro episódio (nem tão excitante assim) da primeira temporada ‘Toda a sua história’ é apenas coincidência.

O enredo se constitui no cruel assassinato do criador do dispositivo, estrelado por Martin Donovan. Um misterioso homem se dispõe a desvendar o crime, roubando a máquina e colocando a sua vida em perigo. O corajoso é nada mais nada menos que o ator mais amorzinho de GOT, Peter Dinklage (não é sempre que vemos um anão como personagem principal em um filme não é mesmo?). A história se desenvolve e nos mostra um futuro devastador e principalmente preocupante.

Mark Palansky contou com a ajuda do roterista Mike Vukadinovich na criação do longa metragem. A sua premier aconteceu no festival de cinema Sundance e desde já recebeu severas críticas, o que manteve o filme ligeiramente mais intrigante. O lançamento está previsto para o dia 24 de agosto.

eu causei desgosto pro enem, mas to aqui.