Em 1979, a taxa de crimes sérios no sistema de metrôs de Nova York era de 250 por semana. Seis assassinatos aconteceram nos dois primeiros meses desse ano. Nenhum metrô era tão infame ou perigoso.
A literatura e o cinema registraram o obscuro subsolo da cidade, tão marcante e graficamente interessante que aparece até hoje na mídia, como em The Get Down, por exemplo. Retratos quase que distópicos, de 1977 até 1984, por Willy Spiller preenchem a coleção Willy Spiller’s Hell On Wheels: Photographs from the New York Underground, que agora gera nostalgia e emulação estética, mas na época era um retrato de uma realidade depredada e de um submundo que existia em baixo da cidade.
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