#Contos por Equipe Newronio

Uma aranha. Meus pequenos olhos assustados focavam os imensos olhos de aranha. Preso na imensa teia eu nada podia fazer. Para que rezar? Para que gritar? Fazer o que? Ali eu nada podia fazer. Apenas esperar. Parte superior do formulário

E não há verbo mais cruel do que “esperar”. E, se não me engano, “beliscar (mamilos)” está em segundo. Sorte a minha, que sou só uma mosca. Não sei onde que eles, que nunca ficaram presos em teias de aranha, veem tanto desespero em esperar.

Mas ser mosca também é complicado. Eu que estou lá na base da cadeia alimentar, tão pequena e molestável sinto o desespero invadir e preencher todas as extremidades do meu corpinho exoesquelético. Acho que entre gritar, rezar ou esperar, vou torcer para aparecer um passarinho e comer a tal da aranha, afinal, sou ateu e não sou chegado em escândalo.

The End

 

Alguns redatores do Newronio, unidos pela criatividade, montaram este excelente (?) conto.
Cada parágrafo foi escrito por uma pessoa usando o improviso e baseando-se em suas próprias histórias de vida (pois, claro, todos nós já ficamos presos em teias de aranhas).
Abaixo o making of  da produção de uma história memorável:

 

Processo Criativo

 

 

Sua vida será mais bela se seguir a gente: @NewronioESPM

Meu nome não é Alex DeLarge, nem Tyler Durden, nem Mort Rainey. Nunca me chamaram de John Keating. Não sou Ed Bloom, nem Joel Barish. Scott Pilgrim, Carl Allen, Bruce Wayne, Rainer Wenger. Nenhum destes é meu nome. Sou apenas uma peça de um tabuleiro.