#Publicidade por Luiz Filipe Motta

Grampeador
O DrawSomething é um fenômeno divertido. O jogo de interpretação/adivinhação de palavras por meio de desenhos empolga a todos com sua dinâmica clássica adaptada a uma plataforma digital. A maioria dos usuários é composta por pessoas comuns que desenham bonequinhos de palitos. No entanto, existem os verdadeiros artistas do DrawSomething. Aqueles que se esforçam para desenhar perfeitamente e de forma muito criativa coisas que vão desde um simples tomate até um desafiante radar, tropeçando em águias e grampeadores pelo caminho.

Foi enxergando esse público de desenhistas que tinham o jogo como hobby que a agência holandesa Muse, de Amsterdã, tomou uma decisão corajosa. Uma maneira diferente para encontrar um profissional diferente: um concurso no DrawSomething. A mecânica era extremamente simples: bastava iniciar uma partida no jogo (gratuito) com o usuário “Drawsome intern”, e desenhar a palavra escolhida o melhor que pudesse. Essa simplicidade (e positiva obviedade) da participação só foi possível porque o princípio do jogo é o mesmo da agência: os desenhos devem comunicar uma ideia da forma mais objetiva possível. E era essa objetividade, além da estética, que estava, com o perdão do trocadilho, “em jogo”.


Os resultados variaram dos mais porcos rabiscos até invejáveis ilustrações com todas as nuances de uma obra de arte. Os melhores desenhistas foram, então, contatados pela Muse, e tiveram seus portfolios solicitados pela agência para avaliação. Desse último processo saiu o sortudo vencedor do concurso.

A ideia da Muse foi admirável, e a execução, primorosa. Houve, inclusive, geração de mídia espontânea para a agência, que mostrou seu potencial em um “anúncio” próprio bastante eficaz. Com uma ousadia consciente, uma vez que sabiam que a proposta englobava e reforçava os conceitos da empresa, a Muse foi capaz de criar um concurso muito inusitado, mas, ao mesmo tempo, elementar.

Boas idéias como essa passam sempre pelo @NewronioESPM.

Um balão de quadrinhos, cheio de palavras que tento roubar dos ciúmes do dicionário. Palavras que ecoam como notas, das musicais. Diretamente dos meus saxofones de ouvido.