É inquestionável e imensurável o potencial artístico do cinema: ao passo que mistura linguística, imagem, movimento, música, cores (ou não), cenários, figurinos e atuações, a sétima arte se configura como uma das maneiras mais completas, belas e sinceras de expressão.

Em meio às histórias que nos encantaram nas telonas, elementos cenográficos de extrema relevância são inseridos: muitos longas utilizam nas composições, inspirações em pinturas famosas. Tal inserção pode ser sutil ou abrupta, mas é interessante notar como o significado e contexto de cada obra se encaixam na linguagem do filme.

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Vício Inerente, 2014

Foi assim que Vugar Efendi criou sua série “Film Meets Art”, na qual coloca lado-a-lado obras que inspiraram cenas de filmes conceituados. Dentro da lista, encontram-se filmes como o vencedor do último Oscar, ‘Moonlight’; ‘Barry Lyndon’, de Stanley Kubrick; ‘Mad Max: Fury Road’, de George Miller; ‘Lost in Translation’, de Sophia Coppola e ‘Passion’, do Godard.

Crítico mirim, desenhista amador, escritor júnior e futuro diretor (se tudo der certo).