Sinapse por Pedro Hutsch Balboni, 13/07/2010
Não é de hoje que reconhecemos a internet como uma facilitadora de coisas diversas. E, dentre essas coisas diversas, achei importante trazer para vocês uma que tenho tido a oportunidade de ver surgir.
Um pouco antes de primeiro de abril deste ano recebi um email de Wesley Samp, autor do blog Os Levados da Breca, convocando não apenas eu, mas também vários outros autores de webcomics (quadrinhos feitos para e na internet) para participar de uma brincadeira que ele estava bolando para o tal dia da mentira. A idéia era basicamente pregar uma peça nos leitores; a operação consistia em embaralhar as tiras entre os autores participantes.
Assim, quando o leitor de um certo blog entrava para ler a tirinha que estava acostumado a ler, encontrava uma totalmente diferente de um outro autor naquele espaço; e havia também um link para um próximo blog, onde estaria a próxima tira, e assim seguia até a sequência estar completa. (Siga-a aqui). E o Wesley ainda fez um belo fechamento com esta tira, numa homenagem não apenas aos participantes, mas também a algumas outras webcomics famosas:
Agora, um pouco antes da Copa do Mundo começar, outra proposta surgiu, desta vez idéia do Cleber, do HQrizando, e ainda coordenada com a ajuda do Wesley. A idéia era que cada autor fizesse uma tira com a bola entrando na tira, vindo de alguma outra tira, e saindo para outra tira (com as devidas setas de voltar e avançar), bastante semelhante com uma campanha que a Coca-Cola fez ano passado, sobre a qual já falei aqui. Rendeu muitos frutos para todos os participantes, tanto em visitas novas ao seu site quanto em contato e troca de experiências com outras pessoas do ramo. Aliás, temos trocado muitos emails desde então, todos cheios de idéias.
Se você ainda conseguir pensar em futebol e tiver vontade de ler, acompanhe a Copa dos Blogs que realizamos a partir das joaninhas do Joãos e Joanas aqui embaixo. Ah sim, a imagem inicial deste post é o fechamento de nossa Copa, trazendo a incrível seleção brasilária, como bem disse o Erik Artmann.
