Podemos utilizar quantos filtros e apps quisermos para editar, mas as fotos que postamos nas redes sociais nunca terão uma cara realmente antiga. Além de ser um trabalho que precisava de muita atenção e detalhes fazer um retrato fotográfico seu era algo para os mais ricos na cidade, porém um fotógrafo de Nashville está trazendo o passado para o presente.

Giles Clement incorpora desde 2000 materiais usados no século 19 para fazer seu trabalho. As câmeras e processos de revelação ao todo tem mais de 160 anos de história e para ele a beleza no passado era o cuidado com tudo que representava a fotografia. Como o material é antigo pequenos erros e problemas sempre aparecem na obra final, mas ele concorda que tudo isso faz parte de um processo muito maior e serve até como uma representação da realidade, com defeitos.

Usando uma técnica chamada de ambrótipo, Clement revela as fotografias positivas em grandes telas de vidro que acabam se tornando sensíveis à luz por conta de elementos químicos colocados na prata que era bastante usada em 1850

Já a outra técnica é conhecida como ferrotipia, uma espécie de impressão em finas placas de ferro. Esse processo consiste na impressão de um material positivo sem precisar da imagem negativa e que se popularizou em 1870 por conta da Guerra Civil americana.

Trabalho em ambrotipia

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Trabalho ferrotipia

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A nossa vontade de representar o passado sempre vai ser algo recorrente nas mais diversas formas de arte, mas Giles Clement nos mostrou como é possível fazer algo no presente com o que foi criado lá atrás.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.