Pontes são fundamentais para a estratégia de uma carreira, na perspectiva a médio e longo prazo. Cabe a pergunta: como construir acessos aos objetivos pessoais? Para isto, é preciso ter em mente a área de atuação de forma ampla e também como coadjuvante a outras.

Por exemplo: um jovem profissional de criação que não consegue um estágio em uma boa agência de propaganda pode trabalhar em uma produtora de comerciais ou em um estúdio fotográfico. Como resultado desta investida, (1) vai adquirir experiência técnica naquilo que um dia será o produto final de seu trabalho como criador, (2) poderá descobrir um novo caminho que nunca aventara e que o realiza mais, ou (3) conhecerá profissionais de criação – que contratam sua empresa – em situação mais favorável do que a de pedinte de estágio, possibilitando um contato no futuro para avaliar seu portfolio e, quem sabe, abrir portas com maior efetividade de contratação.

Outras pontes podem ser desenvolvidas como atividades paralelas à ocupação principal, como aproximar-se de entidades de classe ou participar de grupos de estudo. Enfim, nada se perde, tudo pode ser continuidade e uma forma de se ver e chegar a algo novo, ao amadurecimento e a novas escolhas.

 

foto-paulo-cunhaPaulo Cunha
Experiência profissional como: publicitário em agências de propaganda (22 anos), docente (15 anos) e psicanalista (dois anos). Doutorando em Comunicação pela ESPM-SP. Formação em Psicanálise pelo CEP (Centro de Estudos Psicanalíticos). Mestre em Comunicação. Especialização em: Formação de Professores para o Ensino Superior em Marketing. Graduação em Comunicação Social. Áreas de pesquisa: pensamento estratégico, comportamento humano e cinema. Autor do livro “O cinema musical norte-americano – história, gênero e estratégias da indústria do entretenimento” e Coordenador do curso de Comunicação Social da ESPM/SP.

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