A iMom mudará sua vida, pelo menos é isso que os anúncios dizem. O curta dirigido por Ariel Martin traz um roteiro comum– um robô substitui um humano em algum tipo de atividade – mas com uma execução melhor do que vários filmes de grande orçamento.

No sci-fi com toque de suspense psicológico, mães e pais reais são trocados pela iMom, uma espécie de babá robô.

O filme segue na mesma linha de “Blinky” e “Zari”, onde robôs passam a tomar decisões que vão além de sua programação, ou seja, quando inteligência artificial toma consciência dela mesma, para muitos roteiros de ficção cientifica, é quando a raça humana se torna obsoleta.

É interessante perceber os informerciais, que parecem normais no começo e mais para frente se tornam estranhos e revelam algumas peculiaridades.

Outro ponto importante são as citações bíblicas: a passagem referida no curta é de Mateus 7:15 até Mateus 7:20 que é um alerta contra falsos profetas e como é possível reconhece-los por seus “frutos”. Quando iMom diz ser o fruto da humanidade, sabemos não se tratar de uma boa coisa.

Talvez esteja na hora de começar a questionar até que ponto devemos (e é seguro) desenvolver nossa tecnologia e se deveríamos deixar tarefas humanas (como ser pais e mães) nas mãos de nossas criações.

A menina que não sabe o que escrever.