A noite mais aguardada pelos amantes de filme, críticos e fãs de atores e atrizes se aproxima: a 88ª cerimônia da academia ou o Oscar, para ficar mais fácil. Porém, desde que os atores indicados foram anunciados, as redes sociais se mobilizaram para denunciar algo muito maior, a falta de representatividade.

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Esse já é o segundo ano consecutivo em que atores e atrizes negros não são indicados em alguma das categorias, mesmo com filmes com protagonistas negros como Creed e Straight Outta Compton, tiveram suas escolhas aos membros brancos que fazem parte do elenco e roteiro.

Detalhe que o último ator negro a vencer um Oscar por melhor ator foi Forrest Whitaker em 2006, já para melhor atriz coadjuvante, a estatueta foi para Lupita Nyong’o em 2013. Em ambos os filmes os atores atuaram em papeis nos quais atores brancos não se encaixariam, um ditador africano e uma escrava americana.

A #OscarSoWhite traz uma questão a tona e o momento de discussão perfeito sobre um problema muito mais intrínseco que todos pensamos.

O vídeo do site FastCompany traz os números suficientes para comprovar a gravidade da situação.

Embora a Academia tenha se comprometido a aumentar o número de minorias em seus representantes até 2020, é chocante olhar números ínfimos de minorias entre as pessoas que fazem um filme realmente acontecer, os diretores, produtores e roteiristas, apenas 2%. Isso mesmo, 98% de homens caucasianos.

O comediante John Oliver não perdeu a oportunidade para fazer de uma de suas sketches um momento de sátira dessa indústria preconceituosa em suas origens.

Confira abaixo:

A campanha #OscarSoWhite surgiu de algo completamente macroscópico, as estrelas da noite de gala de Hollywood, mas o problema está no DNA da indústria.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.