No mar de qualidades de Stanley Kubrick é raro suas habilidades sonoras virem à tona, apesar do diretor ser um mestre na utilização do som.
Mas primeiro, uma explicação dos dois tipos de sons presentes em filmes: diegético e não diegético.
O primeiro é constituído por sons e ruídos pertencentes a cena, ou seja, sons que são existentes no mundo representado na obra, por exemplo vozes, barulhos do ambiente e música vinda de instrumentos presentes na imagem.
O segundo engloba todo tipo de som que não provem de algo natural à cena ou sons dos quais os personagens não estão cientes, como trilha sonora ou narração.
O que Kubrick trouxe para a indústria cinematográfica é o uso de sons não diegético apenas quando absolutamente necessário, assim criando a tendência em que a arte imita a vida.