Quem está acostumado com jogos de fliperama já se deparou com os clássicos Pac-man, Street Fighter, Duck Hunt, Space Invaders e muitos outros. Essa categoria de games foi bastante popular nos anos 70 e 80 e hoje traz o ar de nostalgia para qualquer um que pegue uma ficha para se divertir.

Mas, diferente dos EUA e Japão, que consumiam as grandes empresas como Sega, Midway e Nintendo, os países da cortina de ferro não tiveram o privilégio de sequer conhecer Zangief, derrotar o Donkey Kong ou destruir naves espaciais.

Para os amigos de Lenin, os fliperamas eram algo bastante inusitado e diferente: jogos que te preparam para a guerra. Sim, os jogos, em sua maioria, envolviam tiros, bombardeamento de submarinos e barcos de guerra. Além disso eles eram construídos de material de guerra como restos de armas, tanques e engrenagens.

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Quem quiser aprender como ser um franco atirador ou pilotar um tanque pode conhecer o único museu em São Petersburgo que guardou essas relíquias: Museu de Fliperamas Soviéticos.

Já o canal do Youtube Great Big Story decidiu ir atrás do fundador, Alexander Stakhanov, e conhecer melhor o mundo da guerra fria de outro ponto de vista.

Confira abaixo.

O interessante é que muitas vezes acabamos apenas conhecendo as atrocidades do regime que perpetuou no país gelado, mas mesmo que fosse feito para a guerra, os russos podiam se divertir um pouco, assim como qualquer jovem do outro lado do mundo.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.