#Publicidade por Luiz Filipe Motta


Neste dia de eleições no Estados Unidos, vale destacar uma campanha em especial, e não é a de nenhum candidato. É a Real Complainers Vote, campanha que diz, sem nenhum tipo de sutileza, que só tem direito a reclamar quem decidiu alguma coisa. Quem deixou na mão dos outros, não pode reclamar de algo com o qual não contribuiu.
Os cartazes da campanha, obra da agência Third Street, são extremamente simples e diretos, tanto na redação quanto na arte. São como um tapa de luva – de boxe – naqueles que reclamam por comodidade, do alto de sua nula colaboração para o desenvolvimento político do país.
Cartaz
A campanha é, obviamente, localizada. O voto não é obrigatório nos EUA, ao contrário do que acontece no Brasil. Logo, nas terras do Tio Sam o esforço partidário de envolvimento do eleitor não se resume a conquistar sua preferência de voto, mas começa por despertar o seu interesse e sua motivação a votar. É interessante imaginar como seria uma campanha com uma intenção semelhante caso fosse focada no eleitorado brasileiro.
A Real Complainers Vote não defende nenhum partido, defende apenas a atitude de votar. A iniciativa busca demonstrar o poder do voto e explicar que ele faz parte da responsabilidade do cidadão para com o que ele almeja, para o país e/ou para si mesmo. É, portanto, um estímulo mais que necessário num país onde ainda é tão complicado e demorado exercer aquele que talvez seja o ato mais simples da tão complexa democracia representativa.

Seguir o @NewronioESPM não é complicado nem demorado.

Um balão de quadrinhos, cheio de palavras que tento roubar dos ciúmes do dicionário. Palavras que ecoam como notas, das musicais. Diretamente dos meus saxofones de ouvido.