Os carros pequenininhos estão ganhando espaço nas ruas das cidades brasileiras

Sinapse por Fernanda Belk, 28/10/2009

É notável a quantidade de carros pequenos crescendo nas cidades e no mercado. Toda aquela tendência americanizada de carros grandes e exuberantes está sendo questionada com os novos lançamentos e aumento deste segmento.

Com a americanização do mundo, a tendência e preferência eram por carros maiores, luxuosos, grandes, o que colocava em risco a aposta em carros de luxo menores. Entretanto, agregado com a preocupação ambiental, os carrinhos não só deram certo, como se tornaram uma febre, um sonho de consumo. Apesar do sucesso atual deste tipo de carro, na década de 50 e 60 também fizeram certo sucesso, assim como o Romi Isetta, Mini Cooper (antiga geração), entre outros. Os carrinhos se tornaram febre na Europa e já fazem bastante sucesso a algum tempo, contudo, o Brasil só agora abre espaço para eles.

O Smart, um carrinho para duas pessoas, foi lançado em 1998 e ao longo dos anos fez muito sucesso na Europa. Houveram criticas, e o risco de ser rejeitado em razão da preferência por carros maiores era significativo. Porém, anos depois ganhou seu mercado, se espalhou pelo mundo e ganhou milhares de fãs.

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O Mini Cooper, New Beetle, Smart e o recém lançado Fiat 500 são os carrinhos do momento. Inclusive o Mini Cooper, 500 e Smart possuem importação oficial, conquistada a pouco tempo.

Esses carrinhos pequenos agregam aspectos que todos desejam: causam menores danos ao meio ambiente e são luxuosos. Os carros menores são mais fáceis de achar lugar para estacionar, os motores são menores, e possuem o apelo ambiental: geram menos poluição. Essa questão entra em discussão quando o apelo de marketing entra em atrito com a prática, muitos destes carrinhos gastam bastante combustível, e não ajudam o meio ambiente.

Cada vez mais as empresas tentam se diferenciar atentando-se as tendências do consumo e criando alternativas para atender as expectativas de cada mercado, especialmente o automobilístico que devido às mudanças climáticas e consequentemente da mentalidade do consumidor, tem se alterado rumo a um consumo mais inteligente.