Ja faz anos que a China vive uma crise urbana e populacional. Cidades extremamente cheias e com os preços dos imóveis cada vez maiores. Junto a essa crise e busca por uma moradia perto dos grandes centros urbanos, começou a surgir em Pequim casas improvisadas diferentes de qualquer favela ou gueto que conhecemos. A população começou a morar em abrigos nucleares subterrâneos.

Nos final dos anos 1960, o governo chinês liderado por Mao Zedong ordenou a construção de mais de 10.000 abrigos nucleares junto a construção de novos apartamentos por conta da maior ameaça que a Guerra Fria teve, um conflito nuclear mundial. Nos anos 1980, o governo vendeu os abrigos nucleares de Pequim para donos de terras e companhias, transformando essa cidade subterrânea em mercados e residências baratas, que custam cerca de 40 a 100 dólares por mês.

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O fotógrafo italiano Antonio Faccilongo passou 30 dias em Pequim registrando o dia a dia dos chineses que vão para a cidade a procura de melhores oportunidades e acabam morando embaixo da terra.

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O menino alto apaixonado por desenho, música, comida e viagens. Canal Off, eu te amo.